domingo, 13 de novembro de 2011

Carta a Dom Washington Cruz,quando era Bispo da Diocese de São Luiz de Montes Belos - Go, hoje, Arcebispo de Goiânia - Go.

Dom Washington Cruz, sem conhecer a real história, escreveu uma carta para o nosso Revmo. Pe. Divino Antônio Lopes FP., mas ao invés de aconselhá-lo, começou também a acusá-lo, colocando-o como culpado de tais acontecimentos e inocentando o senhor Bispo Dom Manoel Pestana Filho. Diante das acusações, o nosso padre deu-lhe a seguinte resposta:

sábado, 12 de novembro de 2011

Nova evangelização: Não é a primeira vez

Card. Odilo P. Scherer- Arcebispo de São Paulo - SP
Na semana passada participei, em Roma, da 1ª. reunião plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. Presidem o Organismo os Arcebispos Rino Fisichella (Presidente) e Robles Arenas (Secretário); ao todo, os membros são 20, entre cardeais e bispos de várias partes do mundo e membros da Cúria Romana.
Os participantes da reunião foram recebidos em audiência pelo Papa Bento XVI, que renovou sua preocupação, de longa data, com a crise da vida cristã, sobretudo nos lugares de antiga tradição cristã, como a própria Europa, e com a necessidade de anunciar o Evangelho de forma renovada ao homem do nosso tempo; a crise pode se manifestar com traços de exclusão de Deus da vida das pessoas, ou de uma generalizada indiferença em relação à própria fé cristã, ou ainda como tentativa de excluir completamente da vida pública qualquer referência à fé e aos valores cristãos.
Se, num passado recente, havia certo consenso em torno de valores culturais compartilhados, de fundo cristão, nota-se hoje uma fragmentação muito grande dos referenciais religiosos, morais e mesmo antropológicos e cada um é levado a ter em si próprio, nos seus desejos, paixões, sentimentos ou instintos, o único referencial para tudo; disso também decorre a progressiva dissolução das bases do convívio social, da educação e da cultura. Falta a base unificante, que era oferecida pela religião e, no Ocidente, de maneira especial, pelo Cristianismo.
O Papa reconheceu que as consequências deste tipo de secularização tornam, por vezes, especialmente difícil anunciar Jesus Cristo ao mundo de hoje. No entanto, a missão não mudou, nem também a nossa tarefa; a Igreja não pode deixar de corresponder plenamente ao mandato recebido de Cristo – de anunciar o Evangelho a todos os povos, sempre e por toda parte. O início da pregação do Evangelho não foi fácil mas, com a graça do Espírito Santo, o anúncio penetrou as culturas e as transformou.
Na História bimilenar da Igreja já houve outros momentos em que a vida cristã passou por crises, por diversos fatores, e foi preciso fazer algo semelhante ao que a Igreja se propõe realizar hoje. Nos séculos 7º e 8º, foi necessário que o Papa chamasse missionários da Irlanda e da Inglaterra, sobretudo monges, para evangelizar novamente a Europa continental; a partir do século 13, na Idade Média, algo semelhante aconteceu com as tentativas de “reforma” da Igreja e o surgimento das Ordens Mendicantes, especialmente Dominicanos e Franciscanos, que iniciaram um fecundo movimento de missões populares.
Não foi diferente depois do Concílio de Trento, no século 16, quando um grande esforço de renovação da Igreja deu origem a uma renovação dinâmica, com o surgimento de novas Ordens e Institutos missionários, a reforma dos seminários e da formação do clero, dos religiosos e dos leigos. E ainda, no século 19, após a grave crise desencadeada pelo Iluminismo e o Modernismo, mas também pelas mudanças sociais e políticas da época, o Espírito Santo suscitou mais uma vez no seio da Igreja uma imensa “onda missionária”, com diversos desdobramentos para a renovação da vida cristã.
Vivemos no período pós-conciliar, do Vaticano II, cuja convocação está para completar 50 anos; o próprio Concílio já foi realizado sob o impulso de um “espírito de renovação”, para que a Igreja pudesse cumprir sua missão de maneira mais adequada às circunstâncias atuais. Sempre se disse que foi um Concílio “pastoral”; talvez possamos reler hoje suas intenções e documentos sob uma nova ótica: um Concílio “missionário”, voltado a propor o bem da fé de forma renovada para o mundo. Talvez ainda ficamos demasiadamente voltados para dentro da Igreja na interpretação dos textos conciliares, enquanto sua intenção era falar mais e melhor ao mundo e com o mundo sobre a Boa Nova. Muito leva a crer que estamos caminhando para isso!
A Igreja existe para a missão e a graça da missão requer sempre evangelizadores novos, como afirmou o Papa Bento 16. As grandes intuições do Concílio Vaticano II, longe de estarem esgotadas, precisam ser retomadas e, agora com mais serenidade, postas a produzir todo o seu fruto. De fato, nesses 50 anos de pós-Concílio, já se podem constatar muitos frutos por ele produzidos; agora estamos em condições de perceber ainda melhor onde e como a renovação da vida cristã e eclesial deve acontecer, e como fazer frutificar cada uma das grandes intuições do Concílio, de forma missionária, como já vem acontecendo. Deus nos ajude! Os santos evangelizadores nos inspirem!
Publicado em O SÃO PAULO, ed. de 07.06.2011

Padre Luiz proibido de celebrar missas.

José Cácio Júnior
Transferido de paróquia em maio deste ano, o padre Luiz Augusto recebeu mais uma punição da Arquidiocese de Goiânia. Até segunda ordem, o paróco está proibido de celebrar missas fora da comunidade Athos, situada no Recreio dos Bandeirantes (extrema região Noroeste da capital), onde reside. A medida passou a valer desde sexta-feira (28/10) e visa coibir celebrações realizadas em outras localidades por padre Luiz, como pároco substituto.

Padre Luiz, conhecido pela forma austera com que comandou seus fiéis por 15 anos na igreja Sagrada Família, na Vila Canaã, confirmou a suspensão. No entanto, o religioso não quis comentar detalhes da decisão. "Para evitar mal entendidos, só conversarei sobre isso pessoalmente", disse ao telefone neste domingo, aparentando tranquilidade. O ato de suspensão foi lido em missas na capital neste domingo (30/10).

Desobediência
A desobediência de padre Luiz em relação às decisões do arcebispo de Goiânia, dom Washington Cruz, é apontada por fontes ligadas à Igreja Católica como o motivo para aplicar a suspensão. Os atritos entre os dois é assunto recorrente no meio religioso. O pároco nega que tenha desrespeitado seu superior. "Fiz o voto de obediência, sei que preciso acatar as decisões da arquidiocese."

Pelas regras da Igreja Católica, padres que desobedecem aos seus superiores podem ser punidos. Geralmente a transferência de paróquia é a mais utilizada. Em casos mais graves, o pároco tem o dom da ordem (direito de celebrar missas, batizados, casamentos e outras cerimônias) suspenso.

Responsável pela Comunidade Athos, padre Luiz vinha celebrando missas em diversas igrejas da capital durante a semana como pároco substituto. As paróquias sempre ficavam lotadas. Muitos dos presentes são fiéis que participavam das celebrações na Paróquia Sagrada Família e agora acompanham as missas celebradas pelo pároco em Goiânia.

A transferência de padre luiz da paróquia Sagrada Família causou comoção nos fiéis da igreja. Abaixo-assinado, caminhadas, manifestações e audiência pública na Assembleia Legislativa foram algumas maneiras utilizadas pelos fiéis para tentar amolecer dom Washington de sua decisão.

Fonte: http://www.aredacao.com.br/noticia.php?noticias=4730

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